Durma Com Este Barulho
Reflexões de um pecador

sábado, 23 de janeiro de 2010

Raimundo! Raimundo!

Em certo tempo remoto, quando ao colégio ia eu, tínhamos aula de teatro à tarde
e meu professor, cujo nome é citado no livro mais pesquisado e estudado do mundo, e é a tradução, em minha língua, do primeiro homem a ser assassinado que tem-se notícia na história.
Lembrei dele, por causa da música, da qual interpretávamos a peça, ter me vindo à cabeça.

Era um coveiro de olhos bem fundos
E esse coveiro se chamava Raimundo
Raimundo, Raimundo levanta vagabundo!
Raimundo, Raimundo chegou mais um defunto!

Mas um belo dia Raimundo adoeceu
E neste dia Raimundo morreu
Raimundo, Raimundo, você virou defunto!
Raimundo, Raimundo, você foi pro buraco fundo!

Houve uma festa lá nas catacumbas
e por uma caveira raimundo se apaixonou
Raimundo, Raimundo, seu olhar é tão profundo!
Raimundo, Raimundo, seu olhar é tão profundo!

E com a caveira Raimundo se casou
e com o casamento vieram os nascimentos
e as caveirinhas começaram a chorar
e as caveirinhas começaram a cantar

Mãmae eu quero, Mãmae eu quero,
Mãmae eu quero mamá.
Dá a chupeta, dá a chupeta,
dá a chupeta pro neném não chorar.

Lembro-me disso, assustadoramente...


Durma com esse barulho!

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