Em certo tempo remoto, quando ao colégio ia eu, tínhamos aula de teatro à tarde
e meu professor, cujo nome é citado no livro mais pesquisado e estudado do mundo, e é a tradução, em minha língua, do primeiro homem a ser assassinado que tem-se notícia na história.
Lembrei dele, por causa da música, da qual interpretávamos a peça, ter me vindo à cabeça.
Era um coveiro de olhos bem fundos
E esse coveiro se chamava Raimundo
Raimundo, Raimundo levanta vagabundo!
Raimundo, Raimundo chegou mais um defunto!
Mas um belo dia Raimundo adoeceu
E neste dia Raimundo morreu
Raimundo, Raimundo, você virou defunto!
Raimundo, Raimundo, você foi pro buraco fundo!
Houve uma festa lá nas catacumbas
e por uma caveira raimundo se apaixonou
Raimundo, Raimundo, seu olhar é tão profundo!
Raimundo, Raimundo, seu olhar é tão profundo!
E com a caveira Raimundo se casou
e com o casamento vieram os nascimentos
e as caveirinhas começaram a chorar
e as caveirinhas começaram a cantar
Mãmae eu quero, Mãmae eu quero,
Mãmae eu quero mamá.
Dá a chupeta, dá a chupeta,
dá a chupeta pro neném não chorar.
Lembro-me disso, assustadoramente...
Durma com esse barulho!
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário