Durma Com Este Barulho
Reflexões de um pecador

sábado, 26 de junho de 2021

Outro grito por socorro

Vendo esses vídeos virais, com musicas, uma me chamou a atenção. Uma música triste, de alguém que confiou em outra pessoa e foi descartado. Alguém que colocou suas espectativas de vida no local errado.



Vou fazer uma seleção curta, de duas estrofes da letra. I need somebody to heal, somebody to know Somebody to have, somebody to hold It's easy to say, but it's never the same I guess I kinda liked the way you numbed all the pain Now the day bleeds into nightfall And you're not here to get me through it all I let my guard down, and then you pulled the rug I was getting kinda used to being someone you loved (Copyrigth info: Someone You Loved - Canção por Ben Kohn, Lewis Capaldi e Peter Kelleher)

Preciso de alguém para me curar, pra eu me abrir, pra eu ter e me segurar. Assim como outras músicas que já comentei aqui. Esse é um exemplo de busca desesperada por algo que só Jesus pode prover.

Deixa eu tentar reescrever como ficaria, quando o vazio do seu peito... é preenchido com a única coisa que pode realmente preenchê-lo "There is a God-shaped vacuum in the heart of each man which cannot be satisfied by any created thing but only by God the Creator, made know through Jesus Christ." - Pascal


Em meu coração, a letra ficou mais ou menos assim:
Cause I turn days into nightfalls And I AM here, to see you through it all, So let your guard down, and let me heal the pain I guess you need to know, its just call my name
Durma com esse doce sussurrar

segunda-feira, 28 de novembro de 2016

A profecia





No penúltimo dia

Do penúltimo mês

Do penúltimo ano

Da penúltima década

Do penúltimo século

Nasceu um menino...



O Arauto do Caos


Durma com esse MEDO

segunda-feira, 13 de junho de 2016

Quando o Brasil vai falir?



Ainda existem pessoas de bem nesse país, que acordam cedo em uma segunda-feira fria, e vão trabalhar...

Animados?? Super empolgados?? Muitos deles não... quando chegam no trabalho sabem que vão ver injustiças,
que quem não trabalha tanto mas tem um jogo político consegue promoção, que quem faz curso ao invés de produzir
recebe promoção também. Enquanto o serviço sobra para eles.

Mas mesmo assim essas pessoas vão trabalhar... por necessidade, e com vontade de fazer as coisas funcionarem, de ver algo melhor.

"-Tá mas e o Brasil?"

O Brasil está sendo segurado por essas pessoas, que quando algo sai errado fazem de tudo para resolver, que vão gastar
tudo o que tem de recursos antes de desistir.

Mas temos um problema: muitas dessas pessoas estão falindo, estão se esgotando fisicamente, emocionalmente. E cada um desses
que "segura as pontas" vai soltando a sua ponta. Cada vez que uma ponta solta fica mais pesado para os outros.

Tal qual uma brincadeira chamada cabo de guerra, quando vários soltam a corda de um lado, desistem, e sobram poucos ali segurando a corda. A estes, restam poucas chances de vitória, normalmente eles queimam as mãos com o atrito da corda, ou são arrastados junto com a corda.

Bom, depois que a quantidade de gente que segura as pontas, em cada área desse imenso Brasil, for tão pouca a ponto de ser inviável segurar, aí o Brasil vai falir. Aí não vai ter quem segure.

Agora a pior parte: aqueles que sobrarem no final... ou vão estar sem condições de recomeçar, falidos, cansados, loucos, desanimados, MORTOS. Ou vão ser aqueles que estavam do outro lado, puxando o país para a falência, e não sabem como fazer nada... a este segundo grupo: "-Meus pêsames".

Durma com este barulho!

segunda-feira, 23 de novembro de 2015

Enquanto a chuva molha meu rosto



Porque nem mesmo compreendo o meu próprio agir, pois não faço o que prefiro,
e sim o que detesto [...] pois o querer o bem está em mim; não, porém, o efetuá-lo.
Porque não faço o bem que prefiro, mas o mal que não quero, esse faço.
(Rm 7:15-19)


O galo cantou, não tive coragem de olhá-lo nos olhos, me virei e fugi!
Corri! Corri com a minha vida, tristeza e arrependimento em meu coração,
um peso amargo, lágrimas escorriam, meus olhos embaçados, mal conseguia enxergar,
mas eu não parei de correr.

Finalmente achei um canto, me escondi, queria morrer ali, terminar tudo naquele lugar.
Imaginei algumas possibilidades, pensei em como tudo ficaria melhor sem eu.

Que foi que eu fiz? Como pude?
Logo eu, que vi tantas coisas, tantas maravilhas, que jurei e realmente me dispus
a morrer por toda a causa. Como eu pude fazer tamanha insolência?

Em meu coração uma voz começava a ganhar forças.
Dizia que eu era fraco, que não servia para aquilo, aliás, nunca servi,
era tudo um teatro, tudo falso, eu sempre estava em falta com algo,
o mestre supria o que faltava, agora, eu não tinha mais nada.

Vou voltar para o que eu fazia antes, abandonar tudo por aqui, mais fácil!
Lá eu era bom, eu sabia das coisas, dominava o assunto.

Peguei minhas coisas e fui, subi a bordo e comecei a trabalhar.

Dias se passaram, aquela vida que eu tinha abandonado nunca mais voltaria,
eu estava de volta no meu velho mundo, onde eu tinha a segurança que nada sairia do lugar,
onde era impossível para mim cometer erros.

Até que eu olhei para o monte, para as ondas do mar, o cesto de pães, os peixes.
Olhei para o rasgo na rede.

Tudo me lembrava dele, das nossas histórias juntos, de coisas que eu havia aprendido.
Marcas em meu ser que nunca mais sairiam.

Como se eu carregasse um pedaço dele e ao mesmo tempo tivesse um vazio,
por ele ter levado um pedaço de mim.

Olhei para a areia, fumaça subia aos céus, uma prece feita em silêncio.

- Uma fogueira?
- Quem está lá?

Não consegui mais pensar, a silhueta ao longe era tudo que eu precisava para acreditar!
Pulei na água, fui nadando em sua direção.

Ele me ofereceu comida. E eu nem conseguia olhar em seus olhos.

Com uma voz tão mansa, começou a falar.
Ah como eu ansiava ouvir aquela voz!
Meu coração disparado.

Tudo começou a passar de volta pela minha cabeça, todos os acontecimentos daquela noite.
A janta, o jardim, o sono, nós cansados, dormindo ao léu, sem entender o que estava acontecendo.

De repente tudo acontecendo tão rápido.
Eles chegando, as tochas, as pedras, as espadas, a orelha, os gritos, o frio, o fogo... aarrrggg!

- Pedro! Pedro! Me ouves?

- Sim mestre, estou aqui! - não ousava olhar em seus olhos.

- Pedro, olha pra mim! Olha nos meus olhos e responde!

-Você me ama?

- Sim, te amo, mas, não sou digno... olhe tudo o que eu fiz!

- Pra mim nada mudou, continua na obra.

- Tah, mas e tudo...

- Você me ama? - me interrompeu ele

- Claro que amo, mas... - eu não tinha palavras, estava angustiado demais

- Então faz o que você sempre faz, vai cuidar dos meus...

- mas e ...

- Pra mim nada mudou... - lágrimas, novamente meus olhos cheios de lágrimas

- Você me ama?

- Amo! Amo sim! Amo com tudo o que eu tenho! Com tudo o que sou!

- Então vai!

- Continua a boa obra!

- Não pára!



Durma com este barulho!

domingo, 5 de julho de 2015

Uma simples questão de escolha


Por um momento imagine o dia da sua morte,
ignore o motivo, as circunstâncias, assuma seu estado
como se ela fosse ocorrer nos próximos minutos
(nunca se sabe né!)

Lá está você, em uma colina, à distância o sol se pondo,
ou seria nascendo? Não sei, o tempo parou.

Em sua frente uma luz, e uma voz:



"Amado, você foi salvo por mim,
paguei por sua vida, tens o direito de ser
chamado meu filho e passar a eternidade comigo.

Também te dou uma escolha: Você pode passar
a eternidade no inferno, em troca de uma vida,
que eu vou resgatar de lá. Ninguém mais vai saber
sobre isso, isso fica entre nós dois. Não tem
teste, essa é a realidade, sua escolha...


- Peraí! quem será? quem vai ser a pessoa que vai para o céu em meu lugar?


Uma pessoa qualquer, você nunca vai saber, pode
ser um amado seu, ou não!



Durma com este brulho!


quarta-feira, 1 de abril de 2015

Sobre frutas e poemas



Quando aperta uma fruta na mão, extrai a essência dela.
Sob a pressão dos dedos, com sua essência escorrendo
por entre eles, pura, e quanto mais força usada, mais se
extrai.

Pensa em uma mão esmagando sua vida, suas escolhas.
Pensa na pressão do seu dia a dia.

Imagine uma mão esmagando o seu coração, sentimentos,
emoções em um carnaval de cores turbilhão de caos.

Indago que dos maiores apertos, temos os poemas mais lindos.
Não sou um conhecedor vasto da cultura mundial, escuto
coisas que outras pessoas acham legal e me mandam.
Entre tantas coisas uma música da Adele véééia.

Dizem que a pessoa que partiu o coração da Adele fez um ótimo serviço.

Mas o que posso dizer, existem 3 poemas, 3 gritos de dor que
me fazem ficar atônito.

O primeiro deles, é gritado por um homem no auge de seu desespero,
quando recebe a notícia que roubaram suas coisas, queimaram o que
não foi roubado, e mataram seus 10 filhos.

Poema 1

O segundo é sobre um homem que foi atirado ao mar durante uma terrível
tempestade, e foi parar no fundo do mar, preso no escuro, em um bolsão de ar,
sabendo que o local onde ele se encontra é altamente nocivo e aos poucos
o está matando. O grito de angústia ecoa pelo local, como um choro contido.

Poema 2

O terceiro está no chão, jogado, com fome, a dias sem comer, com seu filho doente,
acamado, jurado de morte. Um rei, um homem com um poder imensurável, dono do maior
reino de sua época, mas impotente diante de sua situação. Um choro amargo, um pedido
humilde de desculpas.

Poema 3


Se a sua vida, está sendo esmagada, deixa que ela se torne um poema, uma canção
de amor...



Durma com essa doce canção, sabendo que quem a ouve, se alegra

segunda-feira, 26 de janeiro de 2015

What Have I Become?

Yesterday is a wrinkle on your forehead
Yesterday is a promise that you've broken
Don't close your eyes
Don't close your eyes

This is your life and today is all you've got now
And today is all you'll ever have
Don't close your eyes
Don't close your eyes

This is your life
Are you who you want to be


O que você está fazendo da sua vida?
A criança/adolescente que você foi um dia
se orgulharia do que você se tornou hoje?

Os sonhos, os desejos de mudar o mundo foram realizados?
E aquilo que você prometeu nunca fazer quando
se tornasse um adulto
e acabou fazendo...


Nah! nem fiz nada disso

It's my life
It's now or never
I ain't gonna live forever
I just want to live while I'm alive


Durma com este SOM! Durma com o eco de sua voz dizendo o que você se tornou! Durma com este barulho!

sábado, 24 de janeiro de 2015

Windows 8 Experiências de Usuário



Comprei um computador novo \o/ Yes!
Décimo terceiro, black friday, promoções... tudo ajuda

Mas veio o windows 8, putz! (pré-conceito)

Já mexi, odeio as coisas que "ele faz sozinho para te ajudar"

Beleza, tu tá lá, tentando fazer o serviço de sempre, instalar tudo
e do nada aparecem telas novas, novos programas vão se abrindo, WUT?

vírus? no XP e no 7 sim, mas nesse não! Eu brinco com meus amigos que
o próprio windows é um vírus que já vem instalado na máquina.

Bom, mas esses são autênticos e querendo ou não, você pagou por eles,
o "share" que vc pagou do windows, foi para a microsoft e financiou um
"garoto de programa", (sim eu posso falar isso porque faço programas para viver!)
fez isso em horário de expediente.

Sim, existem "gestos" com o mouse! Não veio no manual, não veio em lugar nenhum
mas se vc está em meio a um serviço urgente, digitando feito um louco, e rebate o
mouse para um canto, começam a aparecer telas que "querem te ajudar" e atrapalham!

Dá uma olhadinha aqui: Gestos do Win 8

Ok, beleza! Parabéns, um usuário que saiba usar isso bem pode tirar altos proveitos
disso e tal, mas para mim isso atrapalha! Como desliga isso?

Peguei minha lanterna, e entrei na caverna chamada Google para procurar...

"guias de gestos", "olha que legal os novos gestos", "windows melhora experiência de usuário",

legal, mas COMO DESLIGA???

baixe esse programa milagroso que você perde 50kg em 24h
instale esse add-on... AFF não nasci ontem, demoro mais de 2 horas pra pegar vírus...

axei! num subsite escondido, (perdão autor, não tenho mais sua referência e to com preguiça de
olhar meu histórico...)

uma chave de registro!

Sério que não existe uma opção autêntica de desmarcar um (checkbox) e ser feliz?
Sério que eu, usuário leigo, vou ter que baixar um possível vírus, que vai instalar 450 mil "antivírus", protetores,
e analizadores de falhas pra me livrar disso? Sério, fiquei triste!

Bom, eu lembro como mexe no regedit, vamos lá:

[HKEY_CURRENT_USER\Software\Microsoft\Windows\CurrentVersion\ImmersiveShell\EdgeUI]
"DisableCharmsHint"=dword:00000001
"DisableTIcorner"=dword:00000001

A chave EdgeUI não existe, tem que criar... New Key ou Nova Chave

Se confiar mais, copia isso pra um bloco de notas, coloca o cabeçalho de registro
Windows Registry Editor Version 5.00

[HKEY_CURRENT_USER\Software\Microsoft\Windows\CurrentVersion\ImmersiveShell\EdgeUI]
"DisableCharmsHint"=dword:00000001
"DisableTIcorner"=dword:00000001

salva como desabilitarCoisasChatas.reg e dá dois cliques para executar, ou provavel
de pedir para executar como admin, mas isso é fácil.

Oba! funcionou!
Eh, mas o windows ainda tem aquela coisa chata de desligamento híbrido, que bloqueia as partições ntfs quando desliga...
e em um computador dual boot isso é muito chato...

mas nada que um ntfsfix não resolva!

Durma com este barulho!


sexta-feira, 13 de junho de 2014

A onda



Vou começar a contar uma história, que eu ouvi. Claaaaaro que eu vou imaginando
a história e recontando para mim mesmo de uma forma bem mais enfeitada.

Visualize um ambiente utópico, perfeito, uma praça, o som de pássaros nas árvores
verdes, cujas folhas balançam ao vento suave. Crianças correm gritando felizes pelo
gramado verde, o sol brilha não, não é em Curitiba.

A brisa é fresca, senhores com mais experiência estão sentados em suas mesas, lugares
cativos, jogando damas, xadrez, dominó. Cães correm atrás de gravetos, bolinhas, freesbies,
bicicletas e tudo o que passa por alí, inclusive o vendedor de algodão doce "funfi funfi!"

Esse foi o dia que o Senhor nos deu
NADA PODE DAR ERRADO!

Despreocupados, nada sabem das reviravoltas da vida, não conhecem aquela salsicha cinza chamada Segunda-feira[Ref.]. não sabem que logo ao lado da praça, na estação de tratamento de esgoto,
uma das bombas que gira o fluxo está prestes a explodir...

E ela explode!

E vem aquela onda, mas pensa em uma onda grande! Ela vem lavando tudo, é cachorro, criança, bicicleta, sorveteiro.
Mãe, pai, avô, tio, cunhado, sobrinho....
Ela não perdoa, ela não tem dó! Ela não tem coração, pois é apenas uma onda. E ela leva consigo, os restos processados
de todos os tipos de comidas, fermentados, e com o cheiro de todos juntos. Sim, ela vem, ela veio, e ela foi.

Passei algumas semanas vendo minha vida perfeita... mas eu não sou desavisado,
eu sei que o meu padrão de vida está longe de ser utópico, eu diria, caminhando
na direção contrária de ser perfeito.

Então eu vigiava, procurava de onde viria "a onda", não houve um momento que eu
não soubesse, não abrisse o olho durante o "passeio" para ver de onde ela viria...

Mas como eu sou um bocó, aliás vou escrever minhas memórias, vou chamar de:
As memórias de um bocó
e o título em inglês (não vai ter versão em inglês, aprenda a falar português,
faça mestrado em língua portuguesa, pegue uma especialização no sul, e um
curso de linguística no dialeto Marlês.)

Onde eu estava? Ah sim, "a onda", ela veio... do lugar que eu menos esperava

ADVERTÊNCIA
Pare de ler aqui se você não tiver estômago ou tiver acabado de comer.
Tire as crianças da sala.
Eu avisei

A onda... fui eu, ela saiu de mim! Eu poderia dizer, que eu vomitei a onda,
eu poderia chegar ao sentido literal, mas não vou...

Queria escrever mais, mas não sei como colocar em palavras as imagens de minha cabeça.

google def caos
cha·os
noun
1. A condition or place of great disorder or confusion.
2. A disorderly mass; a jumble

1. complete disorder; utter confusion

1. a state of utter confusion.
2. any disorderly mass.

Chaos any confused or disorderly collection or state of things; a conglomeration of parts or elements without order or connexion. See also clutter, confusion.

fonte: http://www.thefreedictionary.com/chaos


Não, eu não dormi uma noite, os olhos não fechavam, e eu queria dormir de baixo da cama de vergonha, mas nem lá fui aceito

sábado, 29 de março de 2014

Convicções

"ei... depois leia Rm 14:22b - 23, e explique-me se possivel!"

Eis que um de meus dias começa assim, um SMS no celular...

Como sou um apreciador de comidas distintas e me amarro em um bacon de vez em quando,
devo defender o que penso a respeito desse versículo.
Seguem transcritas mensagens de resposta:


Tens convicção? guarda-a. Mas se estiver em dúvida quanto ao que estiver fazendo; se resolveu fazer algo por impulso; se não garante que está certo, ou sequer sabe porque está fazendo... nisso será condenado. Ali Paulo fala sobre comida pura ou impura... mas esse trecho pode ser extendido para diversas areas. Saiba o porque do que o quê você está fazendo... Salomão fala algo parecido em Ecl. sobre prestar contas...
Imaginei q se estendesse p outras areas... mas em varias coisas temos duvidas...
-- -- --
N tem como ter absoluta certeza de tudo neh... se é ou nao certo...
-- -- --
Deus nos ajude!!!
mas nossas convicções precisam cobrir todas as áreas... nem que a explicação seja: "hedonismo"
[...]
Ex: bacon
-- -- --
puro hedonismo...
oq é hedonismo?
certeza q esta certo é difícil ter, mas se tua cabeça diz q tah errado e mesmo assim faz... jah sabe que a cobrança será maior se der cagada
-- -- --
hedonismo é busca egoista pelo prazer
[...]
Normalmente a bíblia tem a resposta para a sua pergunta
-- -- --
mas as vezes tu não descobriu ainda
-- -- --
ou as vezes a resposta é tão genérica
-- -- --
que Paulo te alerta para uma coisa simples
-- -- --
baseie as suas ações em suas convicções
-- -- --
e não no que as pessoas pensam
-- -- --
as pessoas tem opiniões voláties
-- -- --
ontem o pastor falou sobre atos 14
-- -- --
que o povo grego achou q paulo era mercúrio
-- -- --
e queria sacrificar animais a ele
[...]
e logo depois resolveram apedrejar ele até a morte

Durma com suas convicções!

terça-feira, 25 de fevereiro de 2014

Uma Senhora Qualquer - Mas não um homem qualquer! (Parte Plus)

Parte 1 Parte 2 Parte 3 Extra




Esse texto eu extraí de um livro, de uma coletânea.

Não tenho palavras para descrever ainda, o livro narra o que eu vi quando li a história, cada pedacinho, como se agora eu pudesse ver ao vivo, e detalhes que eu tinha deixado passar despercebido. Coisas que às vezes parecem sem importância, Deus está nos detalhes também!

"O versículo 20 é composto de nove palavras no hebraico. Essas palavras descrevem o que (...)[ele] fez, antes que o texto diga o que ele disse. Cinco das nove palavras são verbos.(...)
Em primeiro lugar,(...) se ergueu do chão. Ele "se levantou".
O verbo seguinte nos diz algo estranho. Ele "rasgou o seu manto".
A palavra traduzida manto é um termo que descreve uma peça de vestuário que se ajusta frouxamente ao corpo, como uma roupa usada por cima de outras (...) [Ele] levou a mão até o pescoço, e não encontrando uma costura, segurou uma parte gasta do tecido, rasgando-a, e nesse ato de rasgar está anunciando sua terrível tristeza. (...)
Lemos então o terceiro verbo: "Rapou a cabeça." O cabelo é sempre representado (...) como a glória do indivíduo, uma expressão do seu valor. Rapar a cabeça é, portanto, um símbolo da perda da glória pessoal. Seu quarto ato é cair no chão,
mostrando seu sofrimento em nível extremo. Vamos deixar bem claro que não se tratava de alguém sofrendo um colapso por causa da tristeza: o propósito era inteiramente outro. (...) Ele não chafurda e se lamenta, mas adora. O verbo hebraico significa cair prostrado em completa submissão e adoração". Ouso dizer que a maioria de nós nunca adorou desse modo! Ou seja, com o rosto no chão, deitado de comprido. Esta era considerada na época a expressão mais sincera de obediência e submissão ao Deus Criador.

(...) um homem que reagiu a todas as adversidades com adoração; que concluiu todos os seus ais adorando.Nenhuma acusação. Nenhuma amargura. Nenhuma maldição. Nada de punhos cerrados contra o céu, gritando: "Como ousas fazer isto comigo, depois de ter andado contigo todos esses anos?" Nada disso.






quinta-feira, 20 de fevereiro de 2014

Impressões



Estou conversando, tem pelo menos 3 vozes aí Todas da minha cabeça
Vou chamá-las de bananas de pijamas

B1: Quero café!
B2: Eu também!
B3: Concordo!
B1: Partiu?
B2: 16h? meio cedo não?
B1: 17h agente sai e volta rapidinho
B2: Chama o Almirante, liga pros piá!
(...)
B1: Sozinho, replanejar, 17:20 vamo embora!

B1:No dia que tudo deu errado....
B2: nah pare! Nem foi assim! Só um planejamento deu errado, e já tinha plano de contingência.
B1: ok, ok...

B1: Deus, nada faz sentido!
B2: E precisa? Yahweh! (Eu Sou, Eu sou o sentido) Rm 11:36

B1: Porquê tudo que dá errado?
B2: Tudo? Mesmo? Já conversamos sobre isso...

B1: Vou jogar um pouco...
B2: Vai fazer o devocional para não ficar de madrugada de novo..
B1: Ok, parei em Provérbios 31
B2:aff, tu tá de zuera né!
B3: kkk lê aí, vai que piora! The Zueira Never Ends!

B1: Conselhos de uma mãe... hmm legal, provérbios falou bastante disso.
B2: ...
B1: Filho não beba! De novo, Filho não beba! Tu vai fazer cagada...
B3: Boa... gostei dessa mulher!

B1: Filho, compra cachaça para os pobre da rua!
B2: Hân? Como assim??
B3: To gostando dessa mulher...
B1: Peraê, mas a gente não deve dar dinheiro para os cara da rua quando é para cachaça!
B3: Lê de novo! Que tá escrito aew?
B2: tá escrito que... aff velhooo... afe velhooo!
B3: to dizendo, gostei dessa mulher!

B1: A perfeita dona de casa... hm legal, um poema com todas as letras do alfabeto hebraico
B2: Poético né!
B3: Nerds, calem-se!

B2: aaaaahhh quero uma mulher assim
B3: Maricas...
B1: ¬¬

B1: Ecl 1.. vamo lá, curto muito esse livro
B2: Meio deprê ele, não?
B3: Cala a boca que eu gosto também!

B1: É tudo uma porcaceira de uma inundice de inutilidade. Nada faz sentido!
B2: Droga, ele vai começar de novo!
B3: Yahweh! Yahweh!

B1: Ah eh... Yahweh...
B2: Ufa essa foi por pouco...


"O vento sopra em direção ao sul, gira para o norte, e girando e girando vai o vento em suas voltas." (Ecl 1:6)
B1: girando e girando e girando...
B3: Ah lelek lek lek lek lek
B2: kkkkk Da série: Musicas inspiradas na bíblia!
B3: kkkkkk
B1: Colabora aew, poxaaa

Todas as palavras estão gastas
B1: faz sentido...
B2: eh real, o sentido de cada palvra está tão relativo que posso dizer uma coisa significando outra.
B3: Tipo: TE AMO? ou quando tu fala treta que ninguém sabe se é bom ou ruim?

B1: O olho não se sacia de ver
B4: Só ver já não chega, já não é suficiente, tem que ver, e ver de novo, e pegar, e não dividir com ninguém, e deixar em um pote com formol dentro de casa...
B2: aff...
B3: donde esse cara apareceu? do livro de Jó?

B1: ... nem o ouvido se farta de ouvir... tipo, tem que repetir tudo?
B2: Acho que estamos tão acostumados a ouvir as mesmas coisas que preferimos elas.
B3: Hipocrisia isso viu, tem que dizer umas poucas e boas, um "SE SITUE!"

ninguém se lembra dos antepassados, e também ... não serão lembrados
B3: "Não será lembrado!"
B1: kkkkk
B2: Muita influência externa isso
B3: ah.. dexe!
B2: submarino, submarino
B3: F7! Afundei?
B1: ... ow.. colabora...

O que é torto não se pode indireitar
B3: havia um homem torto, morava numa casa torta..
B2: pssst!
e o que está faltando não se pode contar.
B3: lógico, se tá faltando, não tem como saber...
B1: mas como que eu sei que está faltando se não sei quanto é que tá faltando
B2: porque vc é preguiçoso?
B3: e não gosta de contar?
B1: Faz sentido
B3: Agora diz: precisa contar?
B1: Não

Quanto mais conhecimento, mais sofrimento

Durma com este barulho!




Um dia tentei dar nomes às vozes da minha cabeça...
Eles não gostaram dos nomes...
B1: main core
B2: filósofa e sentimental
B3: o ogro sádico e arrogante
Bn: sombras sem face nem perfil.

Amém!

segunda-feira, 3 de fevereiro de 2014

Uma Senhora Qualquer (Parte 3)

Parte 1 Parte 2 Parte 3 Extra



"... seria o fim? a vida teria os pregado uma peça? Não... o fim ainda não estava próximo.

Em poucos dias, devido à falta de esperança, seu marido estava adoecido, não queria mais
comer, saiu pelas ruas a chorar a perda de tudo que Deus havia lhe dado. Por alguns dias
a pobre mulher não teve notícias dele, pediu ajuda ao vizinhos, mas nenhum disponibilizou-se
a ajudá-la. Saiu só, rumo ao centro da cidade, procurou entre os mendigos seu marido.

Não sabia o que haveria de ver, se o encontraria morto em algum lugar ou se algo pior, sua
imaginação não havia chego tão longe ainda quando sentiu o impacto.

Vê-lo naquele estado, isolado dos outros mendigos, em um beco úmido e fétido, gritos de
pessoas que passavam perto a alertaram para não se aproximar do homem, pois era um leproso.
Ela não se importou com isso, chegou mesmo assim.

Seu juramento de amor não era apenas uma falácia, iria estar com ele não importando a
dificuldade, estaria auxiliando-o até o fim!

Sabia que quando era nova, não era a mais bela das donzelas da cidade. Dentre suas irmãs,
era a única que não se preocupava tanto com a beleza. Sabia que a graça e a formosura eram
enganosas, seu temor estava no Senhor, servia a seus pais e como todas pensava em seu
futuro marido, mas o quanto o auxiliaria, seu coração estava longe das rodas de intrigas,
e as fofocas da cidade morriam nela, junto com segredos que nunca haviam visto a luz do dia.

Sua mente viaja ao passado no porquê de ter sido escolhida por este homem, no encontro no
mercado, no quanto sofreram juntos para comprar a casa, nas lutas que enfrentaram para ver
os campos ficarem floridos, no primeiro filho... Ah! Meus filhos! Deus! Porque tamanha desgraça?

Volta a si, aproxima-se de seu marido. Está vivo, fedendo, todo sujo, roupas em trapos, com a
pele toda manchada pela doença. Venha comigo homem! Vou fazer algo para limpá-lo! Vou arranjar
comida! Trarei vestes! Vamos!

Seu marido não levantou, apenas sentou-se e agora estava se coçando com um pedaço de barro, um
vaso quebrado. Desespero tomou conta da pobre mulher, cada parte que o marido coçava sangrava e
ele estava tão amortecido pela soma de todas as coisas, e a doença o impedia de sentir dor,
sangue se misturava ao pó da terra.

Seus olhos estavam marejados. Situação cruel aquela, seu marido era um caso perdido, não havia
retorno, nada mais o que se fazer, a morte seria o fim mais acolhedor a ele naquele momento.

Mas ele nunca se entregaria! Conhecia o velho homem a mais de 30 anos e sua integridade era
inabalável, até neste momento ainda a mantinha! Duvidando que conseguiria algo, mas seu coração
já estava em pedaços e sem conseguir pensar direito no que aquilo significaria tentou convencer
o marido a se entregar, a desistir de sua vida.

"Pare de se coçar! Pegue este caco e se mate! Amaldiçoa teu Deus, tua vida, o dia que nasceu, morre!
Não vale a pena sobreviver desse jeito! Não há futuro!"


A resposta, assustada, saiu da boca de seu esposo, com uma firmeza que a trouxe de volta a seus brios.

"Estás doida mulher! Fala como uma inconsequente qualquer! Pense no que Deus nos tem feito!
Até aqui nos ajudou! Não pode Ele, sendo dono de tudo, dar coisas boas e ruins conforme bem lhe aprouver?
Tudo vem dele, o bom e o ruim."


Nada mais precisava ser dito, em suas lágrimas, em sua voz, a dor, mas dentro dela havia um ponto
de alegria. Ele não havia perdido a integridade, seu temor a Deus continuava o mesmo, inabalável,
nem mesmo tudo isso o havia tirado o que eles tinham de mais precioso, o compromisso firmado com
o Senhor a muito tempo.

Um sentimento nostálgico invade o coração da mulher. Três homens com roupas bonitas se aproximam..."

-- X -- X --

Não me levem a sério... mas pensem com outros olhos de vez em quando.

Durma com este barulho!




quinta-feira, 30 de janeiro de 2014

Voltando a falar de quadros



Lembro de quando me disseram que a vida de uma pessoa é como um quadro.
Lindo e admirável de longe, mas que ao se aproximar e olhar os detalhes com mais
clareza, vê-se as marcas do pincel, os erros, as falhas.

Na hora concordei, até refletir sobre a minha, sobre as marcas e o que eu faço com elas.

Na minha casa tem um quebra-cabeça de 5 mil peças que todo natal faz aniversário sem
nunca ser finalizado. Por mais empenho que se possa empregar, mais atenção que se
preste, o fim dele está muito longe.

Comparo minha vida a esse quebra-cabeças. Até permito que outros vejam minha vida de
perto, mas apenas um pedaço, sem nunca saberem o todo como é.

A princípio é bom, podem ver minhas falhas, mas enxergam somente até onde eu aponto,
cada um tem uma peça diferente e ninguém consegue conceber a obra toda, e com isso
não vê todos os detalhes e falhas.

Mas é triste, porque nunca está completo, nunca vislumbram a obra completa ou ajudam a montar.

Estou ciente de como isso vai acabar, de que um dia todos os pedaços serão colocados juntos e o
leviatã que tanto demorei para esconder será revelado.

E quando isso acontecer o que eu faço? há, como se eu não soubesse, a resposta jaz dentro de mim.



"O quê você faria se soubesse que existe essa linda paisagem a uma distância considerável daqui, que vale muito apena ser vista?

O quê você faria se soubesse que para chegar lá tem que passar pelo meio do mato, com cercas de arame farpado, pântanos, mata fechada, galhos secos, pedras, e você sabe que vai se esfolar inteiro para chegar lá?

O quê você faria se soubesse que é tão sujo e feio a ponto de se sentir indigno de contemplar tal paisagem?"



"Eu te convidaria a tomar um banho, trocar suas roupas e ir pela estrada, entrar pelo portão principal"


Durma com esse barulho!

terça-feira, 21 de janeiro de 2014

Uma Senhora Qualquer (Parte 2)

Parte 1 Parte 2 Parte 3 Extra

(...) Náusea, dor, tristeza... o mundo começou a girar como uma dose de veneno ardendo em sua garganta. Tateando, procura onde se segurar, mas nem seu marido a segura nesse momento de caos, pois ao lado dela jaz o próprio de joelhos no chão, atônito, sem palavras.

Poucos segundos passam, mas aos olhos dela uma eternidade. As servas do jardim gritam, chamam pelo patrão, que não responde, ainda congelado olhando para suas mãos calejadas. A mulher vence seus gritos de dor interior e toca gentilmente o ombro de seu marido, que a olha assutado como que despertado de um pesadelo, mas pesadelo esse longe de seu fim. O homem levanta e abraçado com a esposa saem para o jardim ver o motivo de tal alvoroço. Lá está um servo, sentado no chão, sujo de terra e sangue seco, rosto desfigurado, um olho inchado a ponto de não conseguir se manter aberto, lágrimas escorrem de seus olhos, suor de sua face. Sua voz é embargada e triste: "Patrão, vieram de todos os lados, não vi, não consegui contar, eram muitos! Roubaram todo o gado, as ovelhas, as cabras, espancaram todos até a morte, desmaiei logo no começo, quando acordei, não havia sobrado nada."


"Ladrões? O que está acontecendo? Meus filhos estão mortos e agora roubaram todo o nosso gado? Deus está contra nós! O que fizemos de errado?" - a senhora não sabe o que fazer, seu marido parece ter entrado em estado catatônico novamente. Ela dá a ordem para que as servas cuidem das feridas do homem e o limpem. Volta-se para o seu marido que está com o olhar fixo na colina, mas parece que seu transe está diferente, sua boca está aberta como se estivesse vendo... - "Fumaça? Será que tem algo pegando fogo? Quem é aquele que vem lá, a cavalo, como se fugisse de algo? Conheço-o!".

Chega o homem todo sujo de fuligem, gritando e em prantos. O responsável pela plantação de trigo. Quando mais nova, ela subia a colina para admirar a plantação de trigo, os campos dourados. Sentava com seu esposo no topo e via o sol se por atrás dos campos que brilhavam como nenhuma jóia que ela tivesse alguma vez visto. A voz do homem a traz de volta de sua memória. Lá está ele falando de um raio vindo do céu, em meio a uma tarde ensolarada, caindo no meio da plantação que toda madura, pronta para a colheita, se incendiou de uma forma impossível de conter. Alguns homens morreram tentando apagar o incêndio e por fim não havia mais o que salvar.

O espanto da mulher é único, ela olha para o marido que se joga no chão, suas mãos esfregam a terra como se quisesse cavar a própria sepultura e se enterrar nela neste instante. Jogando terra sobre a cabeça e rasgando as roupas. "Nunca vi este homem se comportar assim! Deve ter ficado louco!" - tenta segurá-lo, pará-lo, mas ele começa a gritar e chorar. Sua voz quebrada profere uma frase em meio à dor e ele volta a esfregar o rosto na terra, com a boca no pó e chorar.




Legal, espero que já tenha adivinhado quem é a mulher (apesar de que não tem nome), estou me divertindo comigo mesmo aqui fazendo uma análise do perfil psicológico dela. Como uma pessoa se sentiria em determinada situação, como reagiria. Claro que não fiz nenhuma pesquisa e não faço idéia do que é o impacto que ela sentiu, tudo isso é apenas uma simulação de realidade que tive segunda-feira passada enquanto fazia minha caminhada e conversava com Deus.


Durma com a incerteza de que eu não sei se vou continuar... muahahahah!

Parte 3

segunda-feira, 20 de janeiro de 2014

Uma Senhora qualquer (Parte 1)

Parte 1 Parte 2 Parte 3 Extra

Lá vai eu de novo ter uma conversa comigo mesmo. Ao final de tudo conto uma história para mim mesmo.
Várias vezes já li, e ouvi sobre ela.
Várias pessoas me deram uma visão ruim sobre essa Senhora, visão que resolvi mudar hoje.
Vou deixar ela escrita aqui, a quem interessar possa.



Lá estava ela, como fazia em todas as manhãs de sol, a mais de quinze anos, sentada em seu sofá a olhar o horizonte. Sua alegria se misturava ao sentimento de dever cumprido, as nuvens longe por sobre as montanhas lembravam dos doces anos que o tempo levara embora. Agora com seus anos em seu rosto marcados, admirava a vista de sua casa.

Diga-se de passagem uma "senhora" casa, pois seu marido era um homem de muitas posses, além do bom e do melhor em jóias e roupas, ele lha havia dado sete filhos e três filhas. Os filhos já adultos, casados, homens de negócio, sempre cuidando das coisas da família e do que haviam adquirido ao longo dos anos. As filhas, as mais lindas da região, duas já casadas com bons homens da cidade e a terceira, a mais nova já estava noiva de um moço rico da cidade vizinha, bom rapaz, tudo havia sido aprovado, seu marido se alegrou muito com a notícia do noivado e já estava se preparando a festa de casamento que estava marcada para para o início da colheita.

Seu marido era um bom homem, tinha muitas cabeças de gado, possuía o maior rebanho de gado graúdo e miúdo das quatro grandes regiões em que viviam, sua plantação de trigo e cevada era invejada por mais agricultores que se podia contar. Seus servos faziam tudo conforme as ordens dele e se alegravam com a bondade do patrão.

Apesar das muitas posses, o homem era honesto, correto, cheio de amigos sábios, conselheiros, que o visitavam na época da entre safra. Tal homem era tão correto que se preocupava até com as práticas de seus filhos, tentado sempre, da melhor forma possível, eliminar qualquer culpa que houvesse por parte deles perante Deus. Temia que as festas que seus filhos faziam poderia de alguma forma desagradar ao Deus que tanto os abençoava e protegia.

O mesmo Deus que ela deixou de acreditar neste dia, quando como por obra do destino, seu mundo inteiro estava virando de ponta cabeça. A notícia veio como uma nuvem negra em um dia de sol. Um dos empregados do filho mais velho, que estava dando uma de suas festas, com todos os irmãos presentes, aparece todo sujo na presença dela e de seu marido para dizer que uma tragédia havia acontecido, a casa onde a festa ocorria havia desmoronado todos haviam morrido. "Arranque meu coração com uma pá, remova minhas vísceras com espetos quentes, banhe meus rins em óleo fervente, mas não me diga que meus filhos morreram! Choro? Desespero? Não haviam palavras suficientes para descrever o que quebrou dentro dela a partir daquele momento.



Continua... Durma e espere

Porque gostamos de linux

já li esse texto algumas vezes, e sempre me divirto com ele.
Encontrei de novo no meu G+ alguém publicando e resolvi deixar aqui.



quarta-feira, 15 de janeiro de 2014

A constante do Caos




Cá eu pensando com meus botões:





Deveria existir uma constante que pudesse ser colocada em qualquer equação e transformar tudo em um caos.

Eu chamaria "A constante do caos" obviamente.

Ótimo pensei, encontrei uma explicação para as coisas inexplicáveis!

Agora só falta o valor, preciso de um valor:

6 nah! óbvio demais pouco original;
7 perfeito demais

fui perguntar para o Chima, ele disse que único número que ele poderia considerar seria o infinito.

Pronto! Achei um número que é tão constante que não acaba, mas que consegue deixar as fórmulas caóticas.
Aí fui pesquisar no google e encontrei um cara que já pensou nisso... pronto.. acabou minha alegria de inventar algo novo.

1° resultado - Constante de Feigenbaum
2° resultado - Feigenbaum constants


Não esqueça de adicionar um pouco de caos à sua vida, e durma, durma bem!

quinta-feira, 9 de janeiro de 2014

Conexão Servidor linux com SSH usando chave RSA

Tuto rápido feito para o Dyon

Primeiro a chave:


1 - Loga no servidor
2 - Cria a chave
marlon@stonestudio:~$ ssh-keygen -t rsa
Generating public/private rsa key pair.
Enter file in which to save the key (/home/marlon/.ssh/id_rsa): 
Enter passphrase (empty for no passphrase): 
Enter same passphrase again: 
Your identification has been saved in /home/marlon/.ssh/id_rsa.
Your public key has been saved in /home/marlon/.ssh/id_rsa.pub.
The key fingerprint is:
c4:21:e2:1c:d5:17:00:3a:e8:3b:a7:52:1c:98:6e:ee marlon@stonestudio
The key's randomart image is:
+--[ RSA 2048]----+
|    o.+oo...     |
|   + + o...      |
| o. =   o.       |
|o..  . .         |
|....    S        |
| oo.             |
|o.o .            |
|.. +             |
|.E.              |
+-----------------+
3 - Entra na pasta da chave
marlon@stonestudio:~$ cd ~/.ssh
4 - copia a chave pública para o arquivo de autorização
marlon@stonestudio:~/.ssh$ cp id_rsa.pub authorized_keys
marlon@stonestudio:~/.ssh$ ls
authorized_keys  id_rsa  id_rsa.pub  known_hosts


agora você vai precisar de uns programas


winscp.net
http://www.chiark.greenend.org.uk/~sgtatham/putty/download.html

1 - winScp (baixa a versão portable dele, descompacta, abre)
1.1 - conecta no servidor com usuário e senha
1.2 - copia a chave id_rsa para a sua máquina
 photo Capturadetelade2014-01-09024103_zps84256157.png

2 - puttygen
2.1 - abre, importa a chave
2.2 - exporta como pkk
 photo Capturadetelade2014-01-09030101_zpsea86a57f.png

3 - Putty
3.1 - abre
3.2 - preenche servidor e porta
3.3 - Connection > SSH > Auth coloca o local da chave pkk
3.4 - Connection > Data coloca o usuário
3.5 - Salva a sessão para não precisar fazer isso toda hora
3.6 - aceita a chave de segurança
 photo Capturadetelade2014-01-09031503_zps3c01d787.png

4 - WinSCP
To com sono, no winscp faz assim
4.1 - Preenche o Hostname, usuário, porta
4.2 - clica em Advanced
4.3 - SSH > Authentication
4.4 - faz igual o 3.3 do putty
4.5 - clica em OK
4.5 - clica em Save as.. e salva a sessão


Durma o que restou da noite...


sábado, 30 de novembro de 2013

E se não existisse pecado

É assustador pensar que se não houvesse pecado não haveria salvação
Eu ia falar do plano de salvação e tudo mais...

Mas simplesmente 3 amigos fizeram o pensamento fluir por um local inexplorado de minha concepção:

Sayro: Então, vamos aproveitar o embalo... o pecado foi algo bom para a humanidade? O paraíso será melhor que o Éden?

Marlon Muito bom seu questionamento, não havia eu pensado nisso... Jesus vai estar lá, né?

Sayro Deus já estava no Éden.

Cristiano Acredito que o pecado não tenha sido bom, porque trouxe sofrimento. E se o paraíso for melhor que o Éden é por pura graça e misericórdia de Deus.

Sayro E se o paraíso for melhor que o Éden, então a queda foi algo bom pois nos levará para um lugar melhor, não? No final das contas, como alcançaremos graça maior, então a queda favoreceu o gênero humano?

Julio O "mal" é necessário. :)

Marlon temo que não tenha sido o pecado que favoreceu, mas a misericórdia e graça de Deus. Onde abundou o pecado, superabundou a graça.

Cristiano Um Bem Maior não necessariamente justifique um Mal Maior. Antes o Éden sem sofrimento que o Paraíso com sofrimento.

Cristiano Se não fosse pela Graça de Deus, a única coisa que teríamos seria a morte eterna, que é a única real consequência da queda. Mas pela graça de Deus somos salvos e então, através de Sua misericórdia, desfrutar o paraíso.

Julio Para o guloso a fome é um "mal" necessário. Para o avarento a "gastança". E por aí vai... O "mal" depende do contexto que estamos imersos.

Sayro "Que diremos então? Continuaremos pecando para que a graça aumente?"

Marlon não né, quando já estamos devendo tanto, não podemos fazer mais despesas, só podemos declarar falência...

Julio "(...) Se temos que viver um vida correta que façamos sem ter o "crédito" de ter o perdão de Deus ao final de tudo. Seriamos hipócritas. Se é para viver a vida "correta" que faça independente da "glória" pois Deus, este é o ser supremo não precisa de "humanos" para ser o que é... ele é acima de tudo isso. Nós humanos que "achamos" que somos seres superiores aos demais e precisamos de "holofotes". De estarmos mais próximos a Deus. Coisa de "ego"."

Raphael Também é assustador pensar que, mesmo existindo o pecado, poderia não haver salvação.



Durma com este barulho

quarta-feira, 27 de novembro de 2013

Read-me a book!


"Entretanto, eu não reconhecia a diferença entre autonegação e autodestruição.

Autonegação tem a ver com a negação do pecado, a autodecepção e o egoísmo. Tem a
ver com negar tudo aquilo que Deus nos pede que neguemos, seja por meio de
ordenanças bíblicas ou por meio da direção mais personalizada do Espírito Santo.

Autodestruição, por outro lado, tem a ver com negar sentimentos autênticos,
necessidades legítimas, atividades saudáveis e relacionamentos revigorantes dos quais
Deus nunca nos pediu que abríssemos mão."


(Bill Hybels - Revolução do Voluntariado)

Cada parágrafo desse livro é uma pedrada em uma das minhas vidraças...
Durma aos cacos

sexta-feira, 22 de novembro de 2013

Android Cheat Sheet

Navegando pelo oceano de informações encontro umas coisas legais para andoid

*#60# - mostra o IMEI do telefone.
*#0*# - entra no menu de serviços e testes.

*#12580*369# - Mostra as informações de PDA,Phone, H/W, H/W ID, RFCallDAte, CSC
*#9090# - Entra no modo de diagnóstico /ou/ avisa que não tem esse modo e cai no serviço.
*#9900# - Entra no menu de dumps e logs

+TECHNICS

sábado, 30 de março de 2013

O princípio do alicate



- Oba! Hoje é sexta feira santa, vamos malhar o Judas! Ou não?
- Porque malhar o Judas?
- Não sabe? Ele foi o discípulo que traiu Jesus!
- Sério?
- Sim! Por culpa dele que que Jesus morreu!
-Você tem certeza que a culpa foi dele?
Foi mesmo por causa dele que Jesus morreu?
Vou te contar a verdade porque eu vejo que você acredita em uma mentira.
Jesus morreu para que nós pudéssemos ser salvos, foi o sacrifício perfeito,capaz de perdoar todos os pecados da humanidade, atravéz desse sacrifício, os nossos pecados foram perdoados, nós temos livre acesso a Deus e podemos ser adotados por Ele como filhos. Jesus não morreu só por causa de Judas, Jesus morreu por causa de todos nós! Todos temos culpa na morte de Jesus.
- Tá, mas e o Judas? Ele traiu Jesus!
- Sim, ele traiu, mas se não tivesse feito outro faria...

(Mateus: 26. 24) "Em verdade o Filho do homem vai, conforme está escrito a seu respeito; mas ai daquele por quem o Filho do homem é traido! bom seria para esse homem se não houvera nascido."

(Marcos: 14. 21) "Pois o Filho do homem vai, conforme está escrito a seu respeito; mas ai daquele por quem o Filho do homem é traído! bom seria para esse homem se não houvera nascido."

(Lucas: 22. 22) "Porque, na verdade, o Filho do homem vai segundo o que está determinado; mas ai daquele homem por quem é traído!"

3 dos 4 Evangelhos possuem a frase dita por Jesus, que sabia que ia morrer.

Vou te contar uma história, vou chamá-la de o princípio do alicate

Digamos que eu tenha um alicate nas mãos. Eu sei as funcionalidades todas do alicate, que giram em torno de: segurar. Ele vai segurar, vai deixar firme para eu poder torcer, girar, quebrar... fazer o que eu quiser.
Agora digamos que o alicate saiba que a razão da vida dele é essa. Ele sabe para que foi criado, ele quer cumprir a finalidade dele, fazer o melhor para cumprir aquilo para que foi feito.
Agora digamos que eu precise pregar um prego, e não tenha nada além do alicate... ele vai servir? Vou conseguir pregar o prego com ele? Sim! Vou sim, sofrendo um pouco, batendo alguma vez em falso, mas vou ( já fiz isso).
Me diz, o alicate, sabendo da sua finalidade, vai se sentir bem pregando um prego?
Vamos mudar de objeto, para que serve uma bomba que não explode? Que não funciona quando acionada? Não serve! Vai virar lixo, ser desmontada, virar outra coisa que possa ser usada.
Beleza, voltemos ao tronco principal: Judas era um cara mau, escolhido entre todos os outros, para ser o "homem por quem é traído" 

" O SENHOR fez todas as coisas para determinados fins e até o perverso, para o dia da calamidade"(Pv 16.4)

(Romanos: 9. 21) "Ou não tem o oleiro poder sobre o barro, para da mesma massa fazer um vaso para uso honroso e outro para uso desonroso?"

Judas foi feito por Deus, assim como cada um de nós. Todos fomos criados como maus, e Judas foi escolhido para ser o Judas. Jesus viu no coração dele, que o dinheiro era uma coisa muito importante, que a ambição dele, o levaria à perdição.

Assim como o alicate usado de forma correta, a bomba que explode, o vaso para desonra, Judas foi usado para que Jesus fosse entregue nas mãos das autoridades daquela época, sofresse por nossos pecados e pagasse o preço pelos nossos pecados. Ele já morreu, já está acertando as contas dele com Deus, e nós não precisamos nos meter, o papo é dele com Deus.

Que essa páscoa não seja feita de coelhos e ovos de chocolates, muito menos de Judas espancado e enforcado, que seja a lembrança de que nossos pecados foram perdoados através de uma linda carta de amor, escrita com os pregos rústicos de uma cruz, usando sangue como tinta, e no final assinada: "Com amor, Jesus"!

Durma com este barulho!

quinta-feira, 21 de fevereiro de 2013

Pra que dormir? (CM10 -> P100L)

Por quê devo eu fazer as coisas que as pessoas normais fazem?

Dormir por exemplo, é opcional né?

Depois de váaaaarias tentativas consegui atualizar meu celular (tablet)

Depois de perder o medinho Dessa vez eu tento de novo...

Desta vez um pouco ousado, fui para a CyanogenMod, instalei alguns sistemas diferentes
todos dando erro, ou era o touch ou o sistema que não ligava, tava uma beleza,

Okay, mais uma vez dormir sem despertador, ficar sem telefone 3 dias...
Muuuuito bom! Instalou o Sistema, achei outro kernel de touch na internet e funcionou!
Agora tem um malditinho de um IMEI me enchendo o saco.

Vamos à busca


---
Sistema que funcionou : cm-10.1-20130106-HumberOS-p1.zip
Kernel que funcionou: boot_p1l.img

---

Curiosidade, descobri como entra no modo de desenvolvimento do Cyanogen

"To enable the developer options settings in CyanogenMod 10 you need to do something quite obscure:
Go to Settings -> About Phone -> click “Build Number” six times in a row."

Agradecimentos ao Google e ao HumberOS que são muito bons!



Partiu!

segunda-feira, 18 de fevereiro de 2013

O homem de cabeça de papelão


João do Rio

No País que chamavam de Sol, apesar de chover, às vezes, semanas inteiras, vivia um homem de nome Antenor. Não era príncipe. Nem deputado. Nem rico. Nem jornalista. Absolutamente sem importância social.

O País do Sol, como em geral todos os países lendários, era o mais comum, o menos surpreendente em idéias e práticas. Os habitantes afluíam todos para a capital, composta de praças, ruas, jardins e avenidas, e tomavam todos os lugares e todas as possibilidades da vida dos que, por desventura, eram da capital. De modo que estes eram mendigos e parasitas, únicos meios de vida sem concorrência, isso mesmo com muitas restrições quanto ao parasitismo. Os prédios da capital, no centro elevavam aos ares alguns andares e a fortuna dos proprietários, nos subúrbios não passavam de um andar sem que por isso não enriquecessem os proprietários também. Havia milhares de automóveis à disparada pelas artérias matando gente para matar o tempo, cabarets fatigados, jornais, tramways, partidos nacionalistas, ausência de conservadores, a Bolsa, o Governo, a Moda, e um aborrecimento integral. Enfim tudo quanto a cidade de fantasia pode almejar para ser igual a uma grande cidade com pretensões da América. E o povo que a habitava julgava-se, além de inteligente, possuidor de imenso bom senso. Bom senso! Se não fosse a capital do País do Sol, a cidade seria a capital do Bom Senso!

Precisamente por isso, Antenor, apesar de não ter importância alguma, era exceção mal vista. Esse rapaz, filho de boa família (tão boa que até tinha sentimentos), agira sempre em desacordo com a norma dos seus concidadãos.

Desde menino, a sua respeitável progenitora descobriu-lhe um defeito horrível: Antenor só dizia a verdade. Não a sua verdade, a verdade útil, mas a verdade verdadeira. Alarmada, a digna senhora pensou em tomar providências. Foi-lhe impossível. Antenor era diverso no modo de comer, na maneira de vestir, no jeito de andar, na expressão com que se dirigia aos outros. Enquanto usara calções, os amigos da família consideravam-no umenfant terrible, porque no País do Sol todos falavam francês com convicção, mesmo falando mal. Rapaz, entretanto, Antenor tornou-se alarmante. Entre outras coisas, Antenor pensava livremente por conta própria. Assim, a família via chegar Antenor como a própria revolução; os mestres indignavam-se porque ele aprendia ao contrario do que ensinavam; os amigos odiavam-no; os transeuntes, vendo-o passar, sorriam.

Uma só coisa descobriu a mãe de Antenor para não ser forçada a mandá-lo embora: Antenor nada do que fazia, fazia por mal. Ao contrário. Era escandalosamente, incompreensivelmente bom. Aliás, só para ela, para os olhos maternos. Porque quando Antenor resolveu arranjar trabalho para os mendigos e corria a bengala os parasitas na rua, ficou provado que Antenor era apenas doido furioso. Não só para as vítimas da sua bondade como para a esclarecida inteligência dos delegados de polícia a quem teve de explicar a sua caridade.

Com o fim de convencer Antenor de que devia seguir os tramitas legais de um jovem solar, isto é: ser bacharel e depois empregado público nacionalista, deixando à atividade da canalha estrangeira o resto, os interesses congregados da família em nome dos princípios organizaram vários meetings como aqueles que se fazem na inexistente democracia americana para provar que a chave abre portas e a faca serve para cortar o que é nosso para nós e o que é dos outros também para nós. Antenor, diante da evidência, negou-se.

— Ouça! bradava o tio. Bacharel é o princípio de tudo. Não estude. Pouco importa! Mas seja bacharel! Bacharel você tem tudo nas mãos. Ao lado de um político-chefe, sabendo lisonjear, é a ascensão: deputado, ministro.

— Mas não quero ser nada disso.

— Então quer ser vagabundo?

— Quero trabalhar.

— Vem dar na mesma coisa. Vagabundo é um sujeito a quem faltam três coisas: dinheiro, prestígio e posição. Desde que você não as tem, mesmo trabalhando — é vagabundo.

— Eu não acho.

— É pior. É um tipo sem bom senso. É bolchevique. Depois, trabalhar para os outros é uma ilusão. Você está inteiramente doido.

Antenor foi trabalhar, entretanto. E teve uma grande dificuldade para trabalhar. Pode-se dizer que a originalidade da sua vida era trabalhar para trabalhar. Acedendo ao pedido da respeitável senhora que era mãe de Antenor, Antenor passeou a sua má cabeça por várias casas de comércio, várias empresas industriais. Ao cabo de um ano, dois meses, estava na rua. Por que mandavam embora Antenor? Ele não tinha exigências, era honesto como a água, trabalhador, sincero, verdadeiro, cheio de idéias. Até alegre — qualidade raríssima no país onde o sol, a cerveja e a inveja faziam batalhões de biliosos tristes. Mas companheiros e patrões prevenidos, se a princípio declinavam hostilidades, dentro em pouco não o aturavam. Quando um companheiro não atura o outro, intriga-o. Quando um patrão não atura o empregado, despede-o. É a norma do País do Sol. Com Antenor depois de despedido, companheiros e patrões ainda por cima tomavam-lhe birra. Por que? É tão difícil saber a verdadeira razão por que um homem não suporta outro homem!

Um dos seus ex-companheiros explicou certa vez:

— É doido. Tem a mania de fazer mais que os outros. Estraga a norma do serviço e acaba não sendo tolerado. Mau companheiro. E depois com ares...

O patrão do último estabelecimento de que saíra o rapaz respondeu à mãe de Antenor:

— A perigosa mania de seu filho é por em prática idéias que julga próprias.

— Prejudicou-lhe, Sr. Praxedes?

Não. Mas podia prejudicar. Sempre altera o bom senso. Depois, mesmo que seu filho fosse águia, quem manda na minha casa sou eu.

No País do Sol o comércio ë uma maçonaria. Antenor, com fama de perigoso, insuportável, desobediente, não pôde em breve obter emprego algum. Os patrões que mais tinham lucrado com as suas idéias eram os que mais falavam. Os companheiros que mais o haviam aproveitado tinham-lhe raiva. E se Antenor sentia a triste experiência do erro econômico no trabalho sem a norma, a praxe, no convívio social compreendia o desastre da verdade. Não o toleravam. Era-lhe impossível ter amigos, por muito tempo, porque esses só o eram enquanto. não o tinham explorado.

Antenor ria. Antenor tinha saúde. Todas aquelas desditas eram para ele brincadeira. Estava convencido de estar com a razão, de vencer. Mas, a razão sua, sem interesse chocava-se à razão dos outros ou com interesses ou presa à sugestão dos alheios. Ele via os erros, as hipocrisias, as vaidades, e dizia o que via. Ele ia fazer o bem, mas mostrava o que ia fazer. Como tolerar tal miserável? Antenor tentou tudo, juvenilmente, na cidade. A digníssima sua progenitora desculpava-o ainda.

— É doido, mas bom.

Os parentes, porém, não o cumprimentavam mais. Antenor exercera o comércio, a indústria, o professorado, o proletariado. Ensinara geografia num colégio, de onde foi expulso pelo diretor; estivera numa fábrica de tecidos, forçado a retirar-se pelos operários e pelos patrões; oscilara entre revisor de jornal e condutor de bonde. Em todas as profissões vira os círculos estreitos das classes, a defesa hostil dos outros homens, o ódio com que o repeliam, porque ele pensava, sentia, dizia outra coisa diversa.

— Mas, Deus, eu sou honesto, bom, inteligente, incapaz de fazer mal...

— É da tua má cabeça, meu filho.

— Qual?

— A tua cabeça não regula.

— Quem sabe?

Antenor começava a pensar na sua má cabeça, quando o seu coração apaixonou-se. Era uma rapariga chamada Maria Antônia, filha da nova lavadeira de sua mãe. Antenor achava perfeitamente justo casar com a Maria Antônia. Todos viram nisso mais uma prova do desarranjo cerebral de Antenor. Apenas, com pasmo geral, a resposta de Maria Antônia foi condicional.

— Só caso se o senhor tomar juízo.

— Mas que chama você juízo?

— Ser como os mais.

— Então você gosta de mim?

— E por isso é que só caso depois.

Como tomar juízo? Como regular a cabeça? O amor leva aos maiores desatinos. Antenor pensava em arranjar a má cabeça, estava convencido.

Nessas disposições, Antenor caminhava por uma rua no centro da cidade, quando os seus olhos descobriram a tabuleta de uma "relojoaria e outros maquinismos delicados de precisão". Achou graça e entrou. Um cavalheiro grave veio servi-lo.

— Traz algum relógio?

— Trago a minha cabeça.

— Ah! Desarranjada?

— Dizem-no, pelo menos.

— Em todo o caso, há tempo?

— Desde que nasci.

— Talvez imprevisão na montagem das peças. Não lhe posso dizer nada sem observação de trinta dias e a desmontagem geral. As cabeças como os relógios para regular bem...

Antenor atalhou:

— E o senhor fica com a minha cabeça?

— Se a deixar.

— Pois aqui a tem. Conserte-a. O diabo é que eu não posso andar sem cabeça...

— Claro. Mas, enquanto a arranjo, empresto-lhe uma de papelão.

— Regula?

— É de papelão! explicou o honesto negociante. Antenor recebeu o número de sua cabeça, enfiou a de papelão, e saiu para a rua.

Dois meses depois, Antenor tinha uma porção de amigos, jogava o pôquer com o Ministro da Agricultura, ganhava uma pequena fortuna vendendo feijão bichado para os exércitos aliados. A respeitável mãe de Antenor via-o mentir, fazer mal, trapacear e ostentar tudo o que não era. Os parentes, porem, estimavam-no, e os companheiros tinham garbo em recordar o tempo em que Antenor era maluco.

Antenor não pensava. Antenor agia como os outros. Queria ganhar. Explorava, adulava, falsificava. Maria Antônia tremia de contentamento vendo Antenor com juízo. Mas Antenor, logicamente, desprezou-a propondo um concubinato que o não desmoralizasse a ele. Outras Marias ricas, de posição, eram de opinião da primeira Maria. Ele só tinha de escolher. No centro operário, a sua fama crescia, querido dos patrões burgueses e dos operários irmãos dos spartakistas da Alemanha. Foi eleito deputado por todos, e, especialmente, pelo presidente da República — a quem atacou logo, pois para a futura eleição o presidente seria outro. A sua ascensão só podia ser comparada à dos balões. Antenor esquecia o passado, amava a sua terra. Era o modelo da felicidade. Regulava admiravelmente.

Passaram-se assim anos. Todos os chefes políticos do País do Sol estavam na dificuldade de concordar no nome do novo senador, que fosse o expoente da norma, do bom senso. O nome de Antenor era cotado. Então Antenor passeava de automóvel pelas ruas centrais, para tomar pulso à opinião, quando os seus olhos deram na tabuleta do relojoeiro e lhe veio a memória.

— Bolas! E eu que esqueci! A minha cabeça está ali há tempo... Que acharia o relojoeiro? É capaz de tê-la vendido para o interior. Não posso ficar toda vida com uma cabeça de papelão!

Saltou. Entrou na casa do negociante. Era o mesmo que o servira.

— Há tempos deixei aqui uma cabeça.

— Não precisa dizer mais. Espero-o ansioso e admirado da sua ausência, desde que ia desmontar a sua cabeça.

— Ah! fez Antenor.

— Tem-se dado bem com a de papelão? — Assim...

— As cabeças de papelão não são más de todo. Fabricações por séries. Vendem-se muito.

— Mas a minha cabeça?

— Vou buscá-la.

Foi ao interior e trouxe um embrulho com respeitoso cuidado.

— Consertou-a?

— Não.

— Então, desarranjo grande?

O homem recuou.

— Senhor, na minha longa vida profissional jamais encontrei um aparelho igual, como perfeição, como acabamento, como precisão. Nenhuma cabeça regulará no mundo melhor do que a sua. É a placa sensível do tempo, das idéias, é o equilíbrio de todas as vibrações. O senhor não tem uma cabeça qualquer. Tem uma cabeça de exposição, uma cabeça de gênio, hors-concours.

Antenor ia entregar a cabeça de papelão. Mas conteve-se.

— Faça o obséquio de embrulhá-la.

— Não a coloca?

— Não.

— V.EX. faz bem. Quem possui uma cabeça assim não a usa todos os dias. Fatalmente dá na vista.

Mas Antenor era prudente, respeitador da harmonia social.

— Diga-me cá. Mesmo parada em casa, sem corda, numa redoma, talvez prejudique.

— Qual! V.EX. terá a primeira cabeça.

Antenor ficou seco.

— Pode ser que V., profissionalmente, tenha razão. Mas, para mim, a verdade é a dos outros, que sempre a julgaram desarranjada e não regulando bem. Cabeças e relógios querem-se conforme o clima e a moral de cada terra. Fique V. com ela. Eu continuo com a de papelão.

E, em vez de viver no País do Sol um rapaz chamado Antenor, que não conseguia ser nada tendo a cabeça mais admirável — um dos elementos mais ilustres do País do Sol foi Antenor, que conseguiu tudo com uma cabeça de papelão.

<a href='http://www.releituras.com/joaodorio_homem.asp' class='apareca'>Daqui</a>

<b>Durma com sua cabeça!</b>

sexta-feira, 8 de fevereiro de 2013

CleverBot

Tédio é uma coisa muito chata
Então entrei no CleverBot ver o quão boa está a evolução da AI,
senti algumas falhas, mas me diverti, o robô está bem filosófico.

http://cleverbot.com/

People are.
They are.
What are them?
Bones
What else?
I can read and write, and many other things.
Why?
Because I said so.
And who are you to say so?
James Bond.
You are not James Bond.
Naopwfis;gn'.
Haha fatal error!
Anyway, this cake is great.
The cake is a lie!
Well here we are again.
Again? nop, first time here.
What do you think?
I think is friday, almost time to go home.
What do you think about we are talking.
Bull.
Now, where were you when the cookie was found to be missing?
When the cookie was found to be missing?
When will that be?
You say.
I said its weird for you to be bored.
I agree.
You broke my heart.
Sory.
Is that all you have to say for yourself?
Always.
It doesn't appear so...
A like you.
But you don't know me.
But i have liked your structure of conversation.
Yes I do. It's because I'm talking to you.
Your answers are conected to the chat topic or you answer each line independently?
How do they not relate to the question?
They are related to the last question, but do you relate to the answers before too?
Well then yes. I have iphone 5 so yes.
Can we enter in specific subjects?
Yes.
Can we enter in specific subjects?
Yes.
What do you think about ipv6?
I don't like it very much.
Why
It's not right.
Explain to me.
You've just got to manufacture some sort of meaning, or adopt one that was manufactured by others.
I want to know your point of view about it.
Do you know something about magic?
Yes, im a IT guy.
Ok that's a start.
The begining of the end.
Yes.
How it ends?
You link with other people.
I like this, thanks, bye.
You are welcome honey.


Durma com este barulho

terça-feira, 18 de dezembro de 2012

O amor

Esse poema é dedicado a um amigo de nome Bob, que está in love

(baseado em I Co 13)




amor... amor é uma palavra tão linda
já dizia o velho deitado
o amor é uma flor...
roxa que nasce no coração..
do trouxa;
o amor tudo suporta
tpm, brigas, mosca morta;
o amor tudo supera
até mesmo o fim da primavera;
o amor não odeia
mesmo correndo pela casa só de meia;
o amor é paciente,
nas crises, choros, e dores de dente;
o amor é benigno
pode ser expresso com toda forma e signo;
o amor não arde em ciúmes
não rouba o picolé e não joga na cara uma mãozada de estru...;
O amor tudo suporta,
até mesmo alguém as 3 da manhã batendo na sua porta;
o amor tudo sofre,
mas tranque seus pertences todos em um cofre;
o amor tudo crê,
sim... é aqui que você não vê!
O amor jamais acaba,
o que vou te contar agora que é a naba:

Havendo profecias: desaparecerão!
Havendo línguas: cessarão!
Havendo ciência: passará!
O que conhecemos é uma parte...
quando o que é perfeito vier,
essa parte será aniquilada...
e sim eu te digo meu garoto, tudo some e não sobra mais NADA!

Antes tu era moleque, agora cresceu...
mesmo que você peque, o AMOR POR TI MORREU!


Durma com este barulho!


sábado, 8 de dezembro de 2012

Traduções e Traições

Cultura diferente, estilo de vida diferente, época diferente, e você queria entender a bíblia assim... simples, de cara?


"A melhor e mais gordurosa parte dos céus e da terra foi criada por Deus..."(Gen 1.1a)





Durma com esse barulho!

sexta-feira, 30 de novembro de 2012

Queria falar de amor



... mas vou falar de família, que não tem nada a ver...

Olá, sou uma pessoa normal, (ok um pouco diferente), mas venho de uma família normal,
a relação com a família não é lá grandes coisas, e eu resolvo fugir (com permissão)
para Curitiba.

4 anos morando na capital, com amizades poucas na faculdade e somente lá. A faculdade
termina os amigos de lá cada um vai para um canto.

Desespero, uma palavra bonita, eu conheci um pântano disso... entrei em uma célula e
tal, e aprendi que a célula é como uma família... ok... eu tinha uma relação
bem pequena com minha família já, era uma "troca de favores" também conhecida como
"harmonia". Ao melhor estilo, eu não te incomodo e você não me incomoda.

O tempo passa, vou começando a conhecer as pessoas, nossa célula multiplica e fica
menor a ponto da integração aumentar. Logo aprendo o real sentido dessa palavra
família.

Acho que eu nem lembrava mais o que era isso, pessoas que te ligam, te ajudam com as
coisas, te fazem companhia pelo simples fato de se sentirem bem com isso. Algo que me
assustou muito foi a mania desenfreada de dar presentes e comida. De onde eu venho
tudo é pago, tudo tem preço
e de repente me choco com uma outra realidade.
E confesso que mesmo assustado gostei muito!

Aprendi, aprendi novamente como tratar minha família, como valorizar eles aprendi a
alegria de ter a presença das pessoas que eu amo perto, aprendi a aproveitar cada
abraço como se fosse o último que eu fosse dar nessa pessoa, e a vontade de colocá-la
dentro de meu coração para nunca mais ficar longe dela.

Na minha célula aprendi o valor da minha família e hoje posso afirmar que
a minha célula é realmente uma família pra mim!


Hoje foi meu aniversário, eu estava tentado levar umas poucas pessoas para jantar no subway, tentado esquematizar tudo, desistências desanimando. Sequer sabia que todos já conspiravam uma festa surpresa para mim, a ponto de quando desconfiei que estavam armando algo, não soube o que fazer e voltei para a aula e logo reprimi a idéia.

Consegui deixar o povo um tempo no escuro me esperando, alguns foram embora de saco cheio. No final de tudo ainda sinto o carinho dessa família da qual Deus me permitiu fazer parte.

Obrigado gente, amo vocês!

Durmo aconchegado no carinho que me aquece o coração, sabendo que um dia fui amado por uma família tão grande

sexta-feira, 23 de novembro de 2012

Não vou só falar mal também


A música dele é boa, eu vou continuar cantando....

Deus, meu;
Pai, meu


"Porém alguns creram nele e o receberam, e a estes ele deu o direito de se
tornarem filhos de Deus. Eles não se tornaram filhos de Deus pelos meios naturais,
isto é, não nasceram como nascem os filhos de um pai humano; o próprio Deus é quem
foi o Pai deles."
(Jo 1:12-13)

"para resgatar os que estavam debaixo de lei, a fim de recebermos a adoção de
filhos."
(Ga 4.5)

Amor, meu

"Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que
todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna."
(Jo 3.16)

Tudo,

"Eu sou o Alfa e o Ômega, diz o Senhor Deus, aquele que é, e que era, e que há de
vir, o Todo-Poderoso."
(Ap 1.8)

a razão de tudo

"porque nele foram criadas todas as coisas nos céus e na terra, as visíveis e as
invisíveis, sejam tronos, sejam dominações, sejam principados, sejam potestades;
tudo foi criado por ele e para ele."
(Col 1.16)

"Todas as coisas foram feitas por intermédio dele, e sem ele nada do que foi feito
se fez."
(Jo 1.3)

Deus, meu;
ar, meu;


"E formou o Senhor Deus o homem do pó da terra, e soprou-lhe nas narinas o fôlego
da vida; e o homem tornou-se alma vivente."
(Gn 2.7)

Farol, o farol que eu preciso,
como eu preciso!


"a luz resplandece nas trevas, e as trevas não prevaleceram contra ela."
(Jo 1.5)

Eu preciso

Preciso do Seu perdão,
da sua misericórdia,
do seu amor,
da sua graça

te sentir todo o dia!

"A benignidade do Senhor jamais acaba, as suas misericórdias não têm fim;
renovam-se cada manhã. Grande é a tua fidelidade."
(Jer 3.22-23)

E olhar pra tua luz

"a luz verdadeira que veio ao mundo e ilumina todas as pessoas" (Jo 1.9)

para não me perder

"E o julgamento é este: A luz veio ao mundo, e os homens amaram antes as trevas
que a luz, porque as suas obras eram más.
Porque todo aquele que faz o mal aborrece a luz, e não vem para a luz, para que as
suas obras não sejam reprovadas.
Mas quem pratica a verdade vem para a luz, a fim de que seja manifesto que as suas
obras são feitas em Deus."
(Jo 3:19-21)

Meu SENHOR tu és a minha alegria

CONTINUA...

Durma Com Este Barulho!